sexta-feira, 30 de maio de 2014

Novo XTR Eletrônico !!!



Novidade do dia !!!! Isso mesmo, agora o mundo do MTB é eletrônico, câmbios sem cabos de aço. Sempre fui do time da Shimano, os japoneses são melhores em mecânica de precisão do que os americanos.Dessa vez eles saíram na frente,utilizando o Know How do câmbio Dura Ace Eletrônico. 
Mas se você não ficar esperto com a bateria, vai ficar na mão no meio da trilha ! Ainda sou do tipo que gosta das coisas simples que funcionam, mas daqui a algum tempo, vai ter câmbio eletrônico SLX e Deore.
Segue a matéria e tirem suas próprias conclusões:


Nota de Imprensa
A Shimano, empresa japonesa líder mundial nos mercados de bike e pesca, tem o prazer de anunciar o lançamento do primeiro grupo eletrônico de componentes da história para a prática do Mountain Bike: o XTR Di2 (M9050). Fruto de um extenso programa de testes, o equipamento chega para satisfazer as necessidades dos muitos mountain bikers mundo a fora, em relação ao desempenho. 
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O XTR Di2 (eletrônico) vem complementar o XTR 9000, versão mecânica, recentemente lançado. A plataforma Di2 oferece vantagens, comparada à versão mecânica, incluindo-se trocas de marchas mais rápidas, precisas e potentes, e que permanecem consistentes em todas as condições de pilotagem.
As trocas de marcha do XTR Di2 exigem mínimo esforço: ocorrem com o simples pressionar de um botão. O XTR Di2 também apresenta novo layout de programação de trocas de marcha chamado de Mudanças Sincronizadas e proporciona um visual mais clean à bicicleta de MTB, além de baixa manutenção graças a utilização da fiação elétrica, substituindo os tradicionais cabos de aço e conduítes.
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A mudança eletrônica de marchas não é controlada pelo tradicional trocador mecânico. Ela é feita por meio de um botão eletrônico. Trabalhando em parceria com pilotos de testes e atletas profissionais, os engenheiros da Shimano projetaram e testaram muitos tipos de acionamento antes de chegarem à solução ideal. O resultado é o Firebolt: um trocador de marchas eletrônico que oferece sensação natural, além de ótima resposta em relação à ergonomia. O Firebolt do XTR é de fácil acionamento com botões de mudança compactos, que proporcionam um curso de ação curto e de resposta tátil. 
Operação Intuitiva - Uma das principais vantagens do sistema de transmissão eletrônica é sua capacidade de programação. Com o XTR Di2 é possível obter a melhor configuração de trocas de marcha para cada estilo individual de pilotagem. O XTR Di2 utiliza a mesma plataforma E-Tube dos atuais grupos de estrada Di2. A plataforma E-Tube permite programação total do sistema transmitindo sinais interativos e carga para cada componente individual do grupo por meio de conexões ‘plug’n play’. \
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O E-tube torna possível customizar seu sistema de trocas de marcha mudando a função dos botões de troca. Por exemplo: é possível mudar o controle do câmbio dianteiro para o botão de troca direito, ou alterar o controle do câmbio traseiro para o botão esquerdo. Mudanças múltiplas também são possíveis e podem ser totalmente programáveis no XTR Di2 mantendo-se o botão de trocas acionado por instantes. 
A velocidade com que as marchas são trocadas pode ser customizada assim como a quantidade das trocas. É possível a troca de no máximo 2 pinhões acionando-se o botão, ou mesmo a mudança de todas as marchas do cassete de uma só vez. Utilizar a fiação elétrica E-Tube significa zero de ferrugem e a eliminação de cabos esticados e/ou retorcidos. O equipamento garante também baixa manutenção e trocas de marchas consistentes em comparação aos tradicionais sistemas mecânicos. 
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Umas das características mais marcantes do XTR Di2 é a nova opção Mudança Sincronizada. No período de testes, em mais de 20.000 km, os engenheiros da Shimano puderam analisar as marchas mais utilizadas pelos bikers para obter maior eficiência.
Com a Mudança Sincronizada acionada, é possível controlar os dois câmbios com apenas um trocador. O câmbio dianteiro lê a posição do câmbio traseiro e automaticamente se posiciona para utilizar as engrenagens de forma mais eficiente e com o melhor alinhamento da corrente para que o biker nunca tenha que se preocupar com as mudanças dianteiras e correções de marcha.
A Shimano utilizou todas as informações colhidas nos testes para produzir e pré- definir dois ‘mapeamentos de marcha’. O E-Tube permite que o biker mude estas pré-definições para criar sua própria configuração de marchas favoritas. Enquanto pedala, o biker poderá alternar entre os mapas já programadas ou voltar para o modo manual. O XTR Di2 oferece mudanças de marcha mais rápidas e precisas com menor esforço se comparado ao sistema mecânico tradicional.
Trocas de marcha potentes - O câmbio dianteiro Di2 é duas vezes mais potente que o câmbio atual M980, além de oferecer mudanças confiáveis, rápidas e suaves mesmo sob uma pedalada de carga mais intensa. As mudanças de marcha se tornam leves ao simples toque de um botão, não importando o tipo de terreno. O câmbio traseiro foi aprimorado com nova tecnologia Shadow RD+ para Di2. 
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Além do botão ligado/desligado, é possível ajustar a tensão da mola externamente com uma chave Allen (veja como neste vídeo). Os câmbios reagem imediatamente ao comando do biker e assumem um posicionamento preciso em todas as combinações possíveis, utilizando-se a função de auto ajuste do câmbio dianteiro. A fiação elétrica garante um desempenho estável e consistente.
Visual clean e sistema expansível - O cérebro do Sistema XTR Di2 é o seu display digital. Ele indica o nível de bateria, a posição da marcha, o modo de troca de marchas (manual ou sincronizado) e o modo da suspensão. Utilizando-se um botão no display, também é possível mudar o modo de troca de marchas para manual ou para o modo Mudança Sincronizadamesmo durante a pedalada. 
Movimentos Central
O display também funciona como uma porta para recarregar a bateria, como conexão da plataforma e software E-Tube (para configurações pessoais) e, também inclui três portas E-Tube. A fiação eletrônica é facilmente escondida dentro do quadro e pode ser integrada ao sistema de suspensão FOX, minimizando eventuais fiações visíveis no guidão da bike. 
As baterias do XTR Di2 M9050 são equivalentes às usadas nos grupos de Estrada: a bateria externa SM-BTR1 e a bateria interna SM-BTR2.

Vídeo da Mudança Sincronizada:

Fonte: Pra quem pedala.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Você conhece Jaroslav Kulhavy's?

O nome é estranho de se pronunciar, Jaroslav Kulhavy  nascido em 8 de Janeiro de 1985 em Usti nad Orlicí, na República Tcheca, ganhou a medalha de ouro na prova de cross-country nos Jogos Olímpicos de Verão de 2012. Ele é o grande vencedor da Copa do Mundo UCI em 2011, juntamente com  3 º lugar em 2010 e 2012. No início de 2013 ele ganhou, em parceria com Christoph Sauser, o Cape Epic, o "Tour de France do MTB" . A seguir o vídeo com uma breve preparação de seus treinos e sua participação na Copa do Mundo de MTB, que aconteceu neste último final de semana en sua terra natal. 

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Pedal no Inverno.

Estamos acostumados sempre á pedalar "á vontade" aqui no Brasil, graças ao nosso clima quase sempre amigável.Mas quando chega essa época do ano, muita gente até deixa de pedalar por não ter uma roupa adequada ou por não saber como usar as roupas que tem.
Encontrei uma matéria da Adriana Nascimento, atleta de renome no MTB brasileiro e que treina em Campos do Jordão, sua terra natal. Achei interessante os parâmetros que ela coloca na matéria. Confira as dicas para não perder seu pedal  sagrado nessa época do ano. Na sequência tem um vídeo de um pedal que rolou em Wales, na Grã Bretanha. Embora os gringos tenham roupas específicas para o clima frio, fica a mensagem: quem quer pedalar, sai com frio mesmo !!!

Matéria:
A primeira semana de maio ficou marcada por uma brusca queda de temperatura ambiente que judiou de quem precisa pedalar muito cedo. O comentário geral naquela semana era: "Pensei que esta roupa seria adequada, mas estou com frio”.  E a maioria das pessoas que fizeram esse comentário tinha no armário roupas e acessórios específicos para essa situação. Faltava apenas um parâmetro de escolha relacionado à temperatura que ajudasse a determinar a camada de roupa adequada para pedalar sem passar frio -- ou mesmo calor excessivo depois da primeira subida.
Para o frio seco desse período de outono que já se parece com o inverno, costumo estabelecer quatro categorias de temperatura que tem funcionado bem como parâmetro de escolha sobre o que vestir no treino. 

Categoria 1-
 Temperaturas entre  18º C e 21º C: camisa segunda pele sem manga, camisa de ciclismo, colete corta vento, manguito de verão em tecido fino, bermuda de ciclismo,  luva de dedo longo e bandana (que cobre apenas a testa) de tecido fino por baixo do capacete.
Categoria 2 – Temperaturas entre 13º C e 17º C: camisa segunda pele (ainda sem manga), camisa de ciclismo, colete corta vento, manguito de inverno em tecido mais grosso, bermuda, pernito, luva de dedo longo e um gorro (que cobre toda a cabeça) de tecido fino por baixo do capacete.Categoria 3 – Temperaturas entre 10º C e 12º C: camisa segunda pele de manga longa em tecido tecnológico mais reforçado, camisa de ciclismo, colete ou jaqueta corta vento, bermuda, pernito, luva de dedo longo e cobertura em tecido com trama mais fechada, e gorro que proteja a orelha por baixo do capacete. 
Categoria 4 –
 Temperaturas abaixo de10º C: camisa segunda pele de manga longa em tecido tecnológico mais reforçado, camisa de ciclismo em tecido mais grosso, jaqueta corta vento, bermuda + pernito de inverno em tecido grosso (ou calça térmica), luva de dedo longo em tecido reforçado e cobertura corta vento, gorro quentinho que proteja a orelha ou balaclava por baixo do capacete, e cobertura em neoprene para a sapatilha.



Fonte: Blog Adriana Nascimento / Revista Go Outside.

domingo, 18 de maio de 2014

Tour da Califórnia 2014.
Tudo bem se você curte só MTB, mas convenhamos que ver uma prova de ciclismo tem seu charme.
A speed é coisa de ciclista afeminado com perna lisinha ? Não é bem assim, os caras são "brutos"pra caramba !!! Pedalar de 53/11 não é pra qualquer um, ainda mais em subidas íngremes.
Mas os vídeos que postei são bem legais. Mas do Tour da Califórnia e o Giro da Itália ?
Ter duas provas de renome rolando ao mesmo tempo realmente complicado, mas o Giro comento em outra oportunidade ...





quinta-feira, 15 de maio de 2014

Estou de volta !!!

Olá amigos, depois de um longo tempo sem postagens, resolvi voltar á atividade !!!
Em alguns momentos a vida não nos dá trégua para fazermos o que mais gostamos.Acabamos por perder um pouco de nossa identidade, esquecemos quem realmente somos. De tempos em tempos,se a gente não toma alguma atitude,a vida se encarrega disso, e dá um "reset" na nossa rotina. Aí tudo fica de cabeça pra baixo,o que era certeza agora está ultrapassado. O que era muito importante, agora não tem mais importância alguma. Ficamos totalmente perdidos, o que faço agora ? A típica situação "cachorro que caiu da mudança".Estamos sem rumo, sem saber o que realmente importa: se matar pra pagar contas ou curtir a vida de alguma maneira ? A algum tempo tenho vontade de fazer uma ciclo viagem, embora nesse momento tenha tempo e algum dinheiro, a temporada de inverno na Serra da Mantiqueira com preços proibitivos minou meu projeto. Navegando pela internet achei esse vídeo de uma revista inglesa de MTB Singletrack Magazine e fiquei meio confuso na questão do estilo de pedal desses caras. Isso é ciclocross ou speed ?
Os ingleses tem fama de excêntricos, isso todo mundo sabe, mas eles são muitos bons em fazer aventuras sobre duas rodas, veja Danny Macaskill ( o cara que fazia Trial Bike, mas agora está se recuperando de uma lesão na coluna )  ou como o intrépido Bradley Wiggs ( o Lance Armstrong inglês, só que com um título de Sir dado pela Rainha, mas sem dopping evidenciado ). Veja o vídeo e me diga, os caras fazem o quê ?